SC ultrapassa 17% do público-alvo vacinado contra a gripe e índice precisa continuar crescendo

Santa Catarina se destaca como um dos estados brasileiros com a maior cobertura vacinal contra a gripe, com mais de 17,13% da população prioritária imunizada. Este índice supera a média nacional de 14,18% e reflete o empenho da Secretaria de Estado da Saúde (SES) em manter a vacinação em alta. Até o momento, foram aplicadas 520.409 doses da vacina contra a influenza em todos os 295 municípios catarinenses.

A Secretaria alerta sobre a importância da vacinação, especialmente para crianças e idosos, pois esse grupo é mais suscetível a complicações de saúde e internações decorrentes da gripe. Os dados mostram que os idosos lideram a imunização, com 132 mil vacinas aplicadas em pessoas entre 60 e 69 anos; 105 mil entre 70 e 79 anos; e 44 mil para aqueles com mais de 80 anos. As crianças na faixa etária de 2 a 6 anos também receberam atenção, com cerca de 35 mil imunizações realizadas.

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“Nossa meta com a Campanha Vacinal é imunizar mais de 2 milhões de pessoas em Santa Catarina. Queremos alcançar ao menos 90% desse público prioritário para evitar internações e o agravamento de doenças respiratórias”, destaca João Augusto Fuck, diretor da Dive.

A vacinação anual é a maneira mais eficiente de prevenir a gripe e suas complicações, já que o vírus da doença está em constante mutação, exigindo atualizações periódicas na vacina. A vacina trivalente disponível na rede pública oferece proteção contra os principais tipos de vírus influenza que circulam no Brasil: influenza A (H1N1), influenza A (H3N2) e influenza B. A SES também enfatiza que a vacina não causa gripe e pode ser administrada junto com outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.

Após a aplicação, a imunização leva de duas a três semanas para oferecer a proteção completa. O principal objetivo é reduzir os sintomas da gripe, especialmente entre a população vulnerável, que pode ter evolução mais grave da doença e até levar a óbitos.

Imunizar um grande número de pessoas diminui a circulação do vírus, protegendo também aqueles que, por razões médicas, não podem receber a vacina. Portanto, participar da campanha de vacinação é um ato de responsabilidade tanto individual quanto social. Proteger-se é proteger a todos.

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